Balanço Final de 2023 e que venha 2024 com Saúde!
No mês de Janeiro de 2022, sem ter esperado, nem pensado sequer em ir á televisão, aconteceu! Foi a partir de uma entrevista que dei um ano antes á "Mensagem de Lisboa" digital, que a produção do programa "Júlia", me contactou. Fiquei admirado, pois tinha enviado dezenas de e-mails e nunca obtive qualquer resposta.
Foi já no final de Janeiro, que me desloquei aos estúdios da Sic. Algo estranho viria acontecer na entrada. Estava a tentar tirar uma sérfie ao logotipo da Sic comigo. Depois de algumas falhas, lá consegui. Ao entrar nas instalações, deparei-me com o Hernani Carvalho e com uma das suas colaboradoras do programa"Linha Aberta", Dra Maria Cunha Louro,Psicóloga Forense. Má hora fora em que tive um impulso de pedir ao Hernani, se podia tirar uma foto com ele. A colaboradora foi na frente e ele, ia atrás dela, mas olhou para mim, baixou a cabeça e respondeu "Eu não tiro fotos", se calhar iria acrescentar, que "nao tiro com anónimos", talvez tenha ficado subentendido. Nem que isso fosse verdade. Tantos conhecidos tiram com anónimos na rua. Eu posso ser desconhecido dele, mas não deixo de ser ator e inclusive da Sic. O João Baião, o Manuel Luis Goucha ou qualquer outro ator, nunca rejeitam selfies com desconhecidos na rua e este, rejeitou uma foto comigo dentro das instalações da Sic, achando que é mais famoso do que o João Baião, que tira fotos onde quer que haja fãns, que lhe peçam.
Entretanto, fui encaminhado para a sala da caracterização. Entre pós de arroz ou sombras por causa das luzes e câmaras. Fui para um camarim. Uma das assistentes da produção, veio falar comigo para finalizar o guião, que a Júlia se iria guiar para as questões sobre mim, que era esse o meu motivo de ida. A entrevista estava a correr como previsto. Nos écrans, estavam a passar algumas das várias fotos da novela "Sangue Oculto", que entrei a fazer a personagem de um "Enfermeiro", que enviara para o efeito, outra com a atriz Sara Matos da mesma novela. No rodapé, surgiam frases soltas do mais importante, que eu dizia, acreditava eu! Referi, que era ator há 40 anos, que me tinha estreado aos 19 anos, num festival, chamado Festival da Malta-84, na Academia de Santo Amaro em Lisboa.
Durou 45 minutos e depois, tirei a foto de praxe com a Júlia Pinheiro, as despedidas e por conseguinte, a assistente ia-se esquecendo de voltar a chamar o uber, como aconteceu. Enviarem um uber ao meu bairro. Cabe ás estações de televisão, que convidam pessoas, quer desconhecidas e ou conhecidas, asseguram transporte uber, desde o sitio que o convidado disser, até aos estúdios e de regresso.
Quando tive acesso á entrevista, pude perceber que o que vinha em rodapé, não correspondia ao que eu tinha dito, como por exemplo, estava escrito, que eu tinha feito mais de 50 figurações em novelas e que tinha-me estreado na representação aos 20. Primeiro, foi aos 19 anos, depois na tv, nem chegou a 20 figurações nas novelas e séries. Fiz apenas 7 novelas e 6 séries. Estava em rodapé, que o meu maior sonho, era ser ator. Primeiro, a contradição de terem escrito, que me estreei na representação, para de seguida, estar escrito, que fiz 50 figurações e o meu maior sonho seria ser ator. Se eu tinha dito, que já era ator e que nunca sonhei sê-lo, a penas aconteceu. Escreveram o que quiseram.
Graças ao IEFP, que pude aprender 2 línguas bem diferentes. A primeira, o curso de Língua Chinesa - Mandarim e por último, o curso de Língua Gestual Portuguesa. Foi muito importante ter essa mais valia ou competência.
Mini-série "O Americano" de Ivo M. Ferreira para a RTP.
A minha personagem "Esteves" - o porteiro da Discoteca"A Sela".
Em Agosto, e graças ao realizador Ivo M. Ferreira, que me deu-me a oportunidade de participar na sua mini-série "O Americano" no papel de "Esteves". Agradeço de igual modo, o ator Ivo Canelas, o protagonista na sua generosidade e humildade na contracena e na sua simpatia fora das gravações. Ele sentou-se na mesma mesa que eu ao jantar. Falou e ainda se levantou para ir buscar guardanapos que destribuiu por todos nós. Nunca me olhou como um estranho,mesmo se esquecendo que já tinhamos trabalhado noutra mini série, desta vez do Leonel Vieira "Conexão", onde eu "fazia de traficante", tal como ele e o Cristóvão Campos, entre outros.há alguns anos. Depois fizémos 3 ensaios antes de gravarmos e na altura de colocar o som em cada um de nós, apresentou-se como se eu já não o reconhecesse e sem tique de vedeta, simples e humilde. Senti ainda uma maior consideração por ele ao contrário do outro protagonista da série, o Ator João Estima, nada simpético e muito menos humilde.
O meu enorme agradecimento e que o ano que entra de 2024, seja de maiores realizações para estes 2 Ivos, que me deram um presente bom, uma personagem, que por mais simples,teve uma enorme importância para mim. De relembrar que um outro realizador Edgar Pêra com quem trabalhei em 2 filmes" O Barâo" e "Delírio em Las Vedras", que cheguei a mencionar na entrevista á Júkia, que me disse algo que nunca me esqueço e que não deixa de ser verdade e que no fundo, é o que muitos pensam, que sou um "Ator meteorítico, mas não menos importante", também lhe est.ao emensamente grato pelas 2 oportunidades que me deu trabalhar com esse fantástico e saudoso ator Nuno Melo! Que saudades dele e das brincadeiras que tivémos nos intervalos das gravações do seu último filme. que todos nós temos
Para fechar o ano, frequentei um ginásio low-cost, para melhorar a minha condição física, para perder um pouco mais de peso. Sempre paguei a minha mensalidade. Uma das coisas que me dissera foi que, comprasse um cadeado para colococar no cacifo e foi o que fiz. Além de ninguém falar com ninguém e de manhã, nunca estar ninguém, nem sequer na entrada, fui indo. Foram 3 meses á deriva sem nenhuma orientação. Ia usando os aparelhos que ia vendo e ia seguindo o que alguns dos seus utelizadores iam usando. Nunca sabia se estava a fazer bem ou mal. No dia 29, deparei-me com algo insólito. Cheguei para treinar e qual não foi o meu espanto, vi o meu cacifo arrombado e vazio. Pensei que tinha sido assaltado. Fui á receção e perguntei se tinha estado a esvaziar os cacifos e a resposta, não se fez esperar, responderam que sim.Falei que o meu cacifo estava vazio e que não tinha lá as minhas coisas. A senhora que estava na entrada deu-me então o saco do lixo, onde estavam as minhas coisas. Fiquei indignado pelo trato! Nunca deixei de pagar e nunca deixei de ser educado e simpático. Nunca se faz uma coisa dessas. Eticamente, o que deveriam fazer, seria colocarem um aviso em cada cacifo para que vaziassem os mesmos e não rebentarem com os cadeados, que custaram dinheiro e cujas chaves, têm de ser deitadas fora por já não servirem.
Durante o ano, mesmo as coisas menos boas, servem de aprendizagem para que se evite de novo os mesmos erros.
Não esquecendo que mais uma vez, mais um ano, que a mimha família nada diz, nada me deseja! Será necessário? Não, seria sim um dever moral, enquanto família, enquanto sangue!
Resta-me desejar o Feliz ano de 2024 com muita saúde, amor e trabalho para todos e que o meu curso Técnico Apoio Psicossocial possa correr muito bem para que tenha finalmente, o meu estágio garantido e trabalho.
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