Domingo dia 17, no cinema São Jorge, pelas 17h, teve inicio à ante-estreia mundial, a tão esperada série "O Americano" de Ivo Ferreira. Foram exibidos os primeiros 4 episódios, que depois serão vistos na estreia na RTP1, a partir de 2 de Dezembro, a seguir ao telejornal.
Um elenco de luxo composto por: João Estima, Ivo Canelas, Adriano Luz e Jani Zhao como protagonistas. Depois nos restantes episódios, há atores convidados em cada um deles.
Eu entro no 7° episódio como "Esteves-porteiro de discoteca", que vai infrentar o temível "Faustino Cavaco ", bem como o"Doutor". Foi um episódio tenso e intenso. Já tinha trabalhado com o Ivo Canelas numa outra série chamada "Conexão" de Leonel Vieira, há uns anitos e numa conversa antes das gravações, falei-lhe nisso e ele lá se recordou. O Ivo, é simples, humilde e generoso no set de gravações, bem como nas contra-cenas. Apoiou-me em cada ensaio e no final das gravações, pois eram cenas tensas, que tinham de ter toda uma certa concentração tanto mais, que eu já estava afastado das gravações desde a novela" Sangue Oculto".
Este série é baseada na vida de Faustino Cavaco, o serial-killer algarvio, que matou, assaltou e que na cadeia escreveu um livro das suas aventuras, que agora foi transformada em série.
É uma série que prende do 1° ao último episódio.
Deixo aqui os meus agradecimentos ao realizador Ivo Ferreira pela oportunidade que me deu, ao Ivo Canelas pelo apoio e generosidade de contra-cenas.
Grato a toda a produção (apm_actionsperminute), equipa técnica e operadores de câmara, que também se esforçam para que tudo corra pelo melhor.
Espero que gostem e não percam a partir do dia 2 de Dezembro pelas 21h, logo a seguir ao telejornal.
Fica aqui um remake do que podem ver completo na RTP-1
Por vezes temos de inventar sem sair do normal e referir, que pessoas com necessidades especiais, também têm sonhos e desejos. Este tipo de pessoas, com os mesmos direitos e deveres, devem ser tão inseridos, como apreciados em tudo quanto querem fazer, porque o fazem com amor.
Este Mário, que inventei, foi a partir de um curso que fiz de Língua Gestual Portuguesa e fiquei fascinado com o que podem fazer. O mais desafiante, era colocar-me no lugar dele e perceber como poderia chegar ao judo, sem pensar como é que me iria orientar, uma vez que ninguém do judo saberia língua gestual. Mas como era esse o seu objetivo e desejo, avançou e conseguiu com muito apoio e ajuda do seu amigo Pedro.
Há no mundo muitos Mários, que sonham e muitos que não avançam com medo, receio, vergonha e preconceito da sociedade em reconhecer o mesmo direito de opoetunidades.
Cada vez mais, é necessário boas práticas de educação formal e não formal, que indique que todos somos um. Sou contra o estigma do "coitadinho ou do deficiente, que seria melhor estar numa instituição, que olhem por eles e que os ocupe, sem que andem por aqui". Isto é tipico de falta de formação, de conhecimento e de sensibilidade para com o outro.
Sou defciente visual, vulgpo baixa visão, que ao longo do tempo tem sofrido de preconceito, seja escolar, universitário, como formando de cursos de formação profissional e incluíndo na minha vida artística, quer primeiro com figurante, quer como frequentador de cursos de formação de atores, quer como ator de cinema, teatroe tv. Sempre fui correndo e aproveitando os castings, mas por norma, não ficava e quando ficava, eram personagens menos interessantes, já no cinema, tive muito mais sorte, pois deram-me personagens bem mais interessantes, quer como antagonista, principal e muitas curtas como secundário.
No entanto, tal como o Mário, também fui parar ao Judo.
Como já tinha sido atleta do Sporting na categoria de Aikido e depois, uma passagem pelo karaté, quis experimentar o judo.
O judo de que falo, é o judo inclusivo, que já tinha escrito sobre isso e sobre o projeto dos 55+, que consubstancia a integração de um pequeno grupo de pessoas com mais de 55 anos e eu, deficiente visual.
Todo e qualquer desporto previne doenças, o sedentarismo e aumenta a nossa autoestima. Mas o mais incrível foi ter ido conhecer e treinar com judocas de faixa preta, onde se incluem alguns cegos e ambliopes. O Clube Judo Total, que "fabricou" 2 judocas cegos Paralímpicos, um deles foi bronze nos Jogos Olimpivos de Paris-2024, na parte dos Paralímpicos. Isto mostra que todos têm o seu lugar e podem mostrar todo o seu potencial e valor e ser reconhecido por isso mesmo.
É graças ao Judo Clube de Portugal, que me recebeu e acolheu e ao Clube Judo Total, que acolhe, estima e forma atletas campeões, que se adapta a todas as limitações dos seus colegas.
#judo
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