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A Gazeta do Repórter

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O livro "O Sonho do Mário", um rapaz surdo que sonha ser judoca.

07.11.24 | Rogério Rosa

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Por vezes temos de inventar sem sair do normal e referir, que pessoas com necessidades especiais, também têm sonhos e desejos. Este tipo de pessoas, com os mesmos direitos e deveres, devem ser tão inseridos, como apreciados em tudo quanto querem fazer, porque o fazem com amor.

Este Mário, que inventei, foi a partir de um curso que fiz de Língua Gestual Portuguesa e fiquei fascinado com o que podem fazer. O mais desafiante, era colocar-me no lugar dele e perceber como poderia chegar ao judo, sem pensar como é que me iria orientar, uma vez que ninguém do judo saberia língua gestual. Mas como era esse o seu objetivo e desejo, avançou e conseguiu com muito apoio e ajuda do seu amigo Pedro. 

Há no mundo muitos Mários, que sonham e muitos que não avançam com medo, receio, vergonha e preconceito da sociedade em reconhecer o mesmo direito de opoetunidades.

Cada vez mais, é necessário boas práticas de educação formal e não formal, que indique que todos somos um. Sou contra o estigma do "coitadinho ou do deficiente, que seria melhor estar numa instituição, que olhem por eles e que os ocupe, sem que andem por aqui". Isto é tipico de falta de formação, de conhecimento e de sensibilidade para com o outro.

Sou defciente visual, vulgpo baixa visão, que ao longo do tempo tem sofrido de preconceito, seja escolar, universitário, como formando de cursos de formação profissional e incluíndo na minha vida artística, quer primeiro com figurante, quer como frequentador de cursos de formação de atores, quer como ator de cinema, teatroe tv. Sempre fui correndo e aproveitando os castings, mas por norma, não ficava e quando ficava, eram personagens menos interessantes, já no cinema, tive muito mais sorte, pois deram-me personagens bem mais interessantes, quer como antagonista, principal e muitas curtas como secundário.

No entanto, tal como o Mário, também fui parar ao Judo.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa, a praticar artes marciais e a texto

Como já tinha sido atleta do Sporting na categoria de Aikido e depois, uma passagem pelo karaté, quis experimentar o judo. 

O judo de que falo, é o judo inclusivo, que já tinha escrito sobre isso e sobre o projeto dos 55+, que consubstancia a integração de um pequeno grupo de pessoas com mais de 55 anos e eu, deficiente visual.

Todo e qualquer desporto previne doenças, o sedentarismo e aumenta a nossa autoestima. Mas o mais incrível foi ter ido conhecer e treinar com judocas de faixa preta, onde se incluem alguns cegos e ambliopes. O Clube Judo Total, que "fabricou" 2 judocas cegos Paralímpicos, um deles foi bronze nos Jogos Olimpivos de Paris-2024, na parte dos Paralímpicos. Isto mostra que todos têm o seu lugar e podem mostrar todo o seu potencial e valor e ser reconhecido por isso mesmo.

É graças ao Judo Clube de Portugal, que me recebeu e acolheu e ao Clube Judo Total, que acolhe, estima e forma atletas campeões, que se adapta a todas as limitações dos seus colegas.

#judo

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